sábado, 22 de novembro de 2008

O comparativo entre os investimentos em Saúde de Cuba e Chile

O Sistema de Saúde Cubano
A tese que pretendo provar é a de que a propalada excelência do sistema de saúde cubano não tem sustentabilidade nos fatos. O que iremos mostrar é que o sistema de saúde cubano apresenta resultados ligeiramente inferiores a de outros países da América Latina, como Argentina, Chile e Costa Rica.
Mostraremos, também, que o sistema de Educação cubano não é aprovado pelos sistemas de avaliação internacionais da UNESCO.
Para corroborar minha tese, fundamentarei minha análise com dados de Intituições Internacionais, como Organização Mundial de Saúde e UNESCO.
Preliminarmente, vamos aos dados da Organização Mundial de Saúde:
Investimento em Saúde - percapita
Investimento por habitante com Saúde em Cuba : US$ 251,00 / habitante (http://www.who.int/countries/cub/en/)
Investimento por habitante com Saúde no Brasil : US$ 597,00 / habitante (http://www.who.int/countries/bra/en/)
Investimento por habitante com Saúde nos EUA : US$ 5,700 / habitante http://www.who.int/countries/usa/en/
Esses dados nos mostram que mostra que: o Brasil gasta o dobro por habitante em Saúde que Cuba; os EUA gastam 10 vezes mais que o Brasil, e 20 vezes mais por habitante que Cuba.
Gasto em Saúde como proporção do PIB
Argentina – 8,9% / Brasil – 7,6%
Como pode se verificar, o desempenho de Cuba, neste indicador, é inferior ao El Salvador, Suriname, Uruguay, Argentina, Brasil, Colômbia, Panamá, Haiti e Costa Rica, com 7,3% do PIB de dispêndio em Saúde Pública.
Fonte : OMS
Cuba http://www.who.int/countries/cub/en/
Costa Rica http://www.who.int/countries/cri/en/
Argentina //www.who.int/countries/arg/en/
Chile http://www.who.int/countries/chl/en/
Conclusão: Cuba não é o melhor sistema de Saúde da América Latina. Seus indicadores são similares aos de muitos outros países da própria América Latina. Em determinados aspectos, como, por exemplo, investimento percapita de saúde, seus resultados são inferiores aos apresentados pelo Brasil.
Chile, Argentina, Costa Rica e Brasil apresentam indicadores melhores que os cubanos
Diante disso, é importante ressaltar que os demais países da América Latina, sobretudo Chile e Argentina, não tiveram esse tipo de auxílio da ex-URSS e mesmo assim lograram êxito em obter indicadores de Saúde e Educação melhores que os cubanos, mesmo com populações que crescem constantemente, ao contrário de Cuba, que exportou quase 30% da população para os Estados Unidos da América. Esses quase 3 milhões de cubanos que vivem nos EUA usam os sistemas de saúde e educação dos EUA, e não de Cuba, além de contribuirem com envio de recursos à seus familiares.
Cuba: subsídios de outros países
Cuba é um país que consegue sobreviver apenas quando existe algum tipo de subsídio de outros países. Inicialmente Cuba viveu de subsídios mensais da ex-URSS. Atualmente, quem subsidia o estado cubano é o petróleo da Venezuela, tendo em vista que Hugo Chavez fornece 100 mil barris de petróleo diários, a preços altamente subsidiados, ao governo cubano.
Evolução dos dispêndios em Saúde como proporção do PIB
Os seguintes percentuais de gasto em Saúde como proporção do PIB: Gastos totais em Saúde como proporção do PIB
1999 2000 2001 2002 2003
Cuba 6,9 7 7,1 7,2 7,3
Costa Rica 6 6,3 6,8 7,2 7,3
Argentina 9,1 8,9 9,5 8,6 8,9
Brasil 7 ,8 7,7 7,8 7,7 7,6
Portanto, como podemos verificar pelos dados acima, Cuba investe, como proporção do PIB, valores similares aos demais países em seu sistema de Saúde.
Socialismo: ineficiência econômica cobra seu preço dos mais pobres
O sistema socialista é caracterizado por sua tradicional ineficiência econômica, o que ficará claro ao longo deste artigo. Se analisarmos a situação cubana em seu todo, verificamos que Cuba consegue obter resultados em Saúde quase tão bons quanto os de países como Chile, Argentina e Costa Rica. Entretanto, tais resultados são os únicos indicadores favoráveis da Ilha. Entretanto, a quantidade de pessoas que precisam ser alocados em tais sistemas é enorme - em média 5 vezes maiores que a comparação com outras nações da América Latina. Esse é um componente que tem peso significativo na economia. Como proporção do PIB, o gasto de Saúde cubano - em torno de 7% - é similar ao de outros sistemas de saúde da América Latina. Todas essas medidas mostram como é possível a um país gastar US$ 250 dólares por ano em saúde por habitante, e ter o seu presidente como um dos homens mais ricos do mundo.
Eficiência do sistema cubano de Saúde.
Já verificamos que o gasto por habitante em saúde nos países é proporcional a renda. Pode-se usar tal indicador de gasto em saúde per capita como indicador a “eficiência” do sistema de Saúde.
Vamos comparar dois países latino americanos. Cuba (o mais socialista da América Latina) e Chile (o mais capitalista da América Latina).
Em termos de indicadores de Saúde, o Chile empata com Cuba na maioria dos indicadores. Vejamos
Chile : Expectativa de vida ao nascer homens/mulheres (anos): 74.0/81.0
Healthy life expectancy at birth h/m (years, 2002): 64.9/69.7
Mortalidade infantil h/m (per 1000): 10/9
Mortalidade adulta h/m (per 1000): 133/66
Total dispêndio em saúde per capita (Intl $, 2003): 707
Total dipêndio em saúde como % do PIB s (2003): 6.1
Cuba : (http://www.who.int/countries/cub/en/)
Total population: 11,269,000
PIB per capita (Intl $, 2004): 3,649
Expectativa de vida ao nascer homem/mulher (years): 75.0/80.0
Healthy life expectancy at birth h/m (years, 2002): 67.1/69.5
Mortalidade infantil h/m (per 1000): 8/7
Adult mortality h/m (per 1000): 131/85
Total dispêndio em Saúde per capita (Intl $, 2003): 251
Total dispêndio em Saúde como % do PIB (2003): 7.3
Agora vejamos a quantidade de profissionais de saúde em cada país: Cuba
Chile
Cuba Médicos (density per 1 000 habitantes) (:) 5.91
Enfermeiros (density per 1 000 habitantes) (:) 7.44
Dentistas (density per 1 000 habitantes) (:) 0.87
Chile
Médicos (density per 1 000 habitantes) (:) 1.09
Enfermeiros (density per 1 000 habitantes) (:) 0.63
Dentistas (density per 1 000 population) (:) 0.43
Desses dados concluímos que Cuba precisa de 5,4 mais médicos, 11,8 mais enfermeiros e o dobro de dentistas, para cada grupo de mil habitantes, para obter os mesmos resultados de Saúde que o Chile.
Cuba gasta 7% do seu PIB.
Agora uma questão importante: o PIB de Cuba, calculado pela PPP – Paridade do Poder de Compra, atinge (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_(Paridade_do_Poder_de_Compra) o valor de US$ 37,24 bilhões de dólares. Porém deste site aqui vemos o gasto percapita.
O que se observa é que existe uma correlação entre renda-percapita e gasto por saúde percapita. Se usaármos países com resultados similares em Saúde verificamos que o gasto percapita em saúde sobre o pib percapta é igual a relação de gasto com saúde sobre o PIB.
A explicação para tal fenômeno é que a maior parte do gasto dos sistemas de Saúde é exatamente com a remuneração dos profissionais de Saúde.
Portanto, países com baixos salários terão gasto menor, e países com altos salários, terão gastos maiores. Assim, Cuba obtém baixos dispêndios percapita em Saúde pagando baixos salários a seus trabalhadores.
Gasto em Saúde como proporção do PIB
Argentina – 8,9% / Brasil – 7,6%
Como pode se verificar, o desempenho de Cuba, neste indicador, é inferior ao El Salvador, Suriname, Uruguay, Argentina, Brasil, Colômbia, Panamá, Haiti e Costa Rica, com 7,3% do PIB de dispêndio em Saúde Pública.
Conclusão: Cuba não é o melhor sistema de Saúde da América Latina. Seus indicadores são similares aos de muitos outros países da própria América Latina. Em determinados aspectos, como, por exemplo, investimento percapita de saúde, seus resultados são inferiores aos apresentados pelo Brasil.
Chile, Argentina, Costa Rica e Brasil apresentam indicadores melhores que os cubanos
Esse é um componente que tem peso significativo na economia. Como proporção do PIB, o gasto de Saúde cubano - em torno de 7% - é similar ao de outros sistemas de saúde da América Latina.
Os EUA, por exemplo, gastam 22 vezes mais por cidadão em Saúde. Na Cuba ”SOCIALISTA” os médicos ganha US$ 250,00 por ano e vivem no país onde supostamente não existe exploração do homem pelo homem. Entretanto, nos países capitalistas, os médicos explorados em outros países ganham em média 200 vezes mais.
Eficiência do sistema cubano de Saúde.
Já verificamos que o gasto por habitante em saúde nos países é proporcional a renda. Pode-se usar tal indicador de gasto em saúde per capita como indicador a “eficiência” do sistema de Saúde.
Vamos comparar dois países latino americanos. Cuba (o mais socialista da América Latina) e Chile (o mais capitalista da América Latina).
Em termos de indicadores de Saúde, o Chile empata com Cuba na maioria dos indicadores. Vejamos
Chile : http://www.who.int/countries/chl/en/)
Expectativa de vida ao nascer homens/mulheres (anos): 74.0/81.0
Healthy life expectancy at birth h/m (years, 2002): 64.9/69.7
Mortalidade infantil h/m (per 1000): 10/9
Mortalidade adulta h/m (per 1000): 133/66
Total dispêndio em saúde per capita (Intl $, 2003): 707
Total dipêndio em saúde como % do PIB s (2003): 6.1
Cuba : (http://www.who.int/countries/cub/en/)
Total population: 11,269,000
PIB per capita (Intl $, 2004): 3,649
Expectativa de vida ao nascer homem/mulher (years): 75.0/80.0
Healthy life expectancy at birth h/m (years, 2002): 67.1/69.5
Mortalidade infantil h/m (per 1000): 8/7
Adult mortality h/m (per 1000): 131/85
Total dispêndio em Saúde per capita (Intl $, 2003): 251
Total dispêndio em Saúde como % do PIB (2003): 7.3

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