quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Do maior ao menor investimento em saúde na América Latina

[ADITAL] Agência de Informação Frei Tito para a América Latina www.adital.org.br



22/07/2002 - Buenos Aires – A Argentina foi durante os últimos anos, um país que investiu alto na saúde, mas com renda inferior a esse gasto. O problema se agravará mais ainda porque o gasto em saúde cairá quase 15% este ano, ao passar de 23.900 milhões de pesos em 2001 a 20.300 milhões em 2002, com a agravante de que esses fundos terão um redimento menor, devido aos preços em dólares dos medicamentos, insumos e infra-estrutura sanitária que aumentaram até 360% depois da desvalorização.
Dessa forma, a Argentina deixa de ser o país latino americano que mais investiu por pessoa em saúde, para ocupar quase o último lugar no ranking. Segundo as últimas estatísticas elaboradas pelo Ministério da Saúde e pela Associação Civil de Atividades Médicas Integradas (ACAMI), entidade que abordará essa questão chave durante o quinto Congresso Argentino de Saúde, que acontecerá em Mendoza entre os dias 8 e 9 de agosto próximo.
Participarão do Congresso mais de mil médicos, representantes de obras sociais e planos de saúde privados, trabalhadores da área de saúde, dirigentes políticos e economistas.
Este panorama deixa a Argentina muito mal posicionada no ranking latino americano de investimentos nas políticas sanitárias, com um gasto de 184 dólares per capta em saúde, ficando atrás de países como Costa Rica (224), Venezuela (229), Panamá (253), Brasil (280), Chile (331), Barbados (421), Uruguai (516), Bahamas (518), entre outros.

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